Translate this Page




ONLINE
7





Partilhe esta Página

                                            

            

 

 


Turma da Mônica — Laços: de Daniel Rezende
Turma da Mônica — Laços: de Daniel Rezende

O QUE A TURMA DA MÔNICA ANDA APRONTANDO

 

Primeiro live-action com os personagens de Maurício de Souza, TURMA DA MÔNICA – LAÇOS, de Daniel Rezende, já tem teaser, foto oficial e boa parte do elenco de adultos divulgado.

 

A criação mais popular de Mauricio de Souza etá em processo de adaptação para o cinema. TURMA DA MÔNICA – LAÇOS será o primeiro filme com atores reais dos personagens em quadrinhos que fazem sucesso no país desde os anos 1970. As filmagens do longa começaram em dezembro do ano passado sob o comando do diretor Daniel Rezende. Previsto para estrear em 2019, o filme contará a aventura dos quatro amigos para encontrar o cão Floquinho. Com coprodução da Quintal Digital e da Latina Estúdio junto da Mauricio de Souza Produções e da Paramount Pictures, o live-action tem como referência estética produções infantojuvenis com a cara dos anos 1980, como ESQUECERAM DE MIM, E.T.- O EXTRATERRESTRE e OS GOONIES.

 

O processo de seleção do elenco foi demorado e cuidadoso. Primeiro, o site oficial do filme recebeu inscrições de crianças de todo o Brasil – foram mais de 7,5 mil participantes. Depois, os testes presenciais em 10 cidades resultaram em 87 nomes. Mais testes e workshops e o número foi diminuindo até chegar a quatro nomes: Giulia Benite (nove anos), Laura Rauseo (nove anos), Kevin Vechiatto(11 anos) e Gabriel Moreira (nove anos), que serão, respectivamente, Mônica Magali, Cebolinha e Cascão nas telas.

 

Dirigir crianças é um prazer e, se não fosse assim, talvez estivesse no projeto errado. Adoro tentar ver o mundo pelos olhos delas. A escolha do elenco foi baseada em encontrar o carisma, a espontaneidade e o talento de cada criança para só depois entender como se encaixaria no personagem. Foi um processo mais intuitivo do que racional. Quando vimos os olhos do Mauricio brilharem ao ver as crianças selecionadas, ficamos seguros de ter escolhido o caminho certo – conta Daniel.

 

Recentemente, outros detalhes do elenco foram divulgados, como a participação de Rodrigo Santoro: - Fazer parte deste projeto é um verdadeiro presente para mim. É ter a chance de conhecer os meus grandes companheiros de infância. Uma honra ter sido convidado para brincar com essa turma – disse o ator em comunicado à imprensa. Monica Iozzi também foi confirmada no filme e vai interpretar a mãe da Mônica, Dona Luísa. Paulo Vilhena foi escolhido para viver Seu Cebola, o pai de Cebolinha.

 

HISTÓRIAS QUE ESTÃO NO IMAGINÁRIO BRASILEIRO

 

Em junho, a foto oficial do filme foi divulgada por Rezende e, alguns dias depois, também um teaser da aventura. No trecho de 20 segundos do filme, Mônica, Magali, Cascão e Cebolinha aparecem caminhando por uma floresta. A situação traz detalhes da personalidade de cada um: enquanto Cascão faz a previsão de chuva, Magali segura um pedaço de uma melancia.

 

Inspirado na grafhic novel homônima assinada por Lu e Vitor Cafaggi, que integra o projeto no qual, outros artistas apresentam histórias sobre os personagens, TURMA DA MÔNICA – LAÇOS tem um enorme desafio pela frente. É preciso transportar para uma narrativa audiovisual realista uma história já muito bem construída no imaginário de diferentes gerações de brasileiros, sem perder a identidade do grupo liderado por Mônica. Proposta que não é estranha ao diretor Daniel Rezende, pois teve a mesma responsabilidade nas mãos ao lidar com outro personagem do imaginário brasileiro, o palhaço Bozo, cuja história foi retratada no longa BINGO – O REI DAS MANHÃS, dirigido pelo cineasta e indicado para concorrer a uma vaga no Oscar:

- Acho que devo ter algum problema mal resolvido da minha infância (risos). A arte de contar histórias, para mim, está em escolher assuntos com o qual o diretor se identifica. E histórias são pautadas por emoção, personagens e sensibilidade. BINGO e LAÇOS são duas grades chances de olhar para a nossa cultura pop e acionar uma memória afetiva – disse Rezende.

 

 

Fonte: Zero Hora/Segundo Caderno em 23/07/2018