Em entrevista, a autora Cristina Cimminiello apresenta 'Jóias de Ravena'
Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Cristina Cimminiello nasceu em 1956 em Piracicaba (SP), e em 1960 sua família mudou-se para Suzano (SP), onde vive. Casada, tem um filho e duas netas. Sempre gostou de ler e recebeu muito incentivo de seus professores. Em 1978, formou-me em Direito, nessa época já trabalhava na área administrativa da Cerâmica São Caetano S/A, onde ficou até 2008.
Estava com 52 anos e queria trabalhar em algo novo. Decidiu estudar Letras, formou-me em 2010, e no ano seguinte, incentivada por uma amiga com quem estudava a doutrina espírita, começou a escrever.
Em 2011, publicou “A voz do coração” e em 2013, “As joias de Rovena”, ambos como escritora independente. Em fevereiro de 2016, enviou “O segredo do anjo de pedra” para uma avaliação na Editora Vida e Consciência. O romance foi aprovado e publicado em 2017. Os livros que havia publicado foram para avaliação da editora, e este ano, decidiram publicar “As joias de Rovena”.
“O romance tem vários personagens que abrem mão de seus sonhos por diversos motivos. À medida que a história se desenrola, vão interagindo e descobrindo que podem ser felizes, mesmo que o passado lhes traga lembranças tristes.”
Boa leitura!
Escritora Cristina Cimminiello, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, em que momento surgiu inspiração para a escrita de seu romance “As joias de Rovena”?
Cristina Cimminiello - Eu havia publicado “A voz do coração” e logo em seguida, conversando sobre um livro que eu havia lido, surgiu a ideia de um novo romance.
Apresente-nos a obra (sinopse).
Cristina Cimminiello - Um engenheiro volta ao Brasil para cuidar do pai que está morrendo. Um dos imóveis que ele herda fica na fictícia cidade de Rovena. A partir de sua chegada ao Brasil, ele sonha com uma mulher que lhe pede para não separá-la de sua joia. Chegando a Rovena, ele conhece a médica, irmã do prefeito, que insiste com ele para que seja construído um novo hospital na cidade. O prefeito, aliado a um empresário, não a atende, uma vez que querem construir um condomínio de alto padrão no local onde deveria ser construído o hospital. O terreno em questão é o herdado pelo engenheiro.
Como foi a escolha do título?
Cristina Cimminiello - Com base no sonho do personagem, quando a jovem lhe pede que não a separe de sua joia.
Qual a mensagem que deseja transmitir ao leitor por meio do enredo que compõe a obra?
Cristina Cimminiello - O romance tem vários personagens que abrem mão de seus sonhos por diversos motivos. À medida que a história se desenrola, vão interagindo e descobrindo que podem ser felizes, mesmo que o passado lhes traga lembranças tristes.
Qual o momento, enquanto escrevia o romance, que mais a marcou?
Cristina Cimminiello - A história tem vários momentos que emocionam. Não tem um fato especial.
Além de “As joias de Rovena”, você tem dois romances publicados, apresente-nos:
“A voz do coração” – Esse romance trata de adoção. Um jovem descobre que foi adotado e questiona os pais. Quer saber por que foi abandonado. A partir dessa descoberta, o jovem sente-se dividido entre viver com os pais adotivos e os biológicos. Ao mesmo tempo, o casal que o criou teme que ele os abandone para ficar com os pais legítimos. Com muito cuidado, os pais adotivos vão em busca do passado da família do jovem, enquanto ele parte para Itália onde fará uma pesquisa para a empresa em que trabalha, sem saber que seus pais biológicos vivem muito perto de onde ele está.
Esse romance foi o primeiro e me trouxe:
emoção, enquanto eu o escrevia, principalmente no reencontro de mãe e filho;
depois de publicado, várias pessoas me procuraram para agradecer a forma como tratei a adoção, uma vez que tinham filhos adotivos. Sentiram-se emocionadas lendo a história.
“O Segredo do Anjo de Pedra” – É a história de uma jovem levada para os Estados Unidos por um tio, porque os pais morreram no Brasil durante um incêndio. Como ela não consegue conhecer a história da família, decide vir ao Brasil procurar sua origem. Ela tem problemas de visão e é acompanhada por um cão guia. Aqui chegando, descobre que sua família foi envolvida numa trama ainda não resolvida e passa a acreditar que pode ter sido sequestrada por aquele que se diz seu tio.
Essa história trata da intolerância familiar, quando pais se fecham e deixam de ouvir os filhos ou mesmo tentar entendê-los.
Onde podemos comprar seus livros?
Cristina Cimminiello – “A voz do coração” está esgotado. Estou aguardando avaliação da Editora Vida e Consciência para uma nova publicação. Os outros livros podem ser comprados:
diretamente na Editora:
https://lojavidaeconsciencia.lojavirtualfc.com.br/
2. na Livraria Saraiva: https://www.saraiva.com.br/
3. na Estante Virtual:
https://www.estantevirtual.com.br/busca?q=cristina+cimminiello
A estante virtual trabalha com livros novos e usados. Ela tem “A voz do coração” na lista de livros usados.
Quais os seus principais objetivos como escritora?
Cristina Cimminiello – Meu objetivo é contar histórias que façam as pessoas se distraírem, observarem exemplos como a ética da maioria dos personagens, levar mensagens que possam ajudá-las a entender a importância de ouvir as pessoas que convivem conosco, principalmente nas relações familiares. As histórias são inspiradas por amigos espirituais, e suas mensagens são passadas dentro do diálogo dos personagens.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Cristina Cimminiello. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, em sua opinião, o que cada leitor pode fazer para ajudar a vencermos os desafios encontrados no mercado literário brasileiro?
Cristina Cimminiello – Como leitora, procuro conhecer o trabalho de outros escritores que escrevem como eu; também gosto de vários autores não ligados à espiritualidade. O mercado de livros é muito variado, às vezes somos surpreendidos com autores novos ou alguns que não consideramos ler, porque alguém falou que não é bom. Devemos formar nossa opinião sobre cada autor, independentemente de comprar um livro porque ele aparece na lista dos mais vendidos. Frequentar feiras de livros e não ter medo de conversar com o escritor que está ali presente. É muito bom conhecer pessoalmente quem escreveu determinada história. A obrigatoriedade da leitura nas escolas, muitas vezes, leva os jovens a desistirem de ler. Acredito que se houvesse mais incentivo dentro das escolas, não só com os livros clássicos, mas com a presença de autores mais jovens, as pessoas leriam mais.
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