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Thais Oliveira
Thais Oliveira

 

ENTREVISTA:      THAIS OLIVEIRA                                       

 

Sua Biografia:

THAÍS OLIVEIRA nasceu em São Caetano do Sul, na cidade de São Paulo, Brasil em 22 de fevereiro de 1981. Aos quatro anos de idade mudou-se para Floriano, no Piauí, onde viveu até quase completar treze anos. Nessa cidade estudou na Escola Tia Rubenita, onde aprendeu a ler e escrever, assim como adquiriu gosto pela leitura. Em Floriano, deu continuidade aos seus estudos no Colégio Industrial São Francisco de Assis. Aos treze anos mudou-se para a cidade de Diadema em São Paulo, estudando na Escola Estadual Fausto Cardoso Figueira de Mello em São Bernardo do Campo, prosseguindo seus estudos, cursou Processamento de Dados na Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul. Formou-se Bacharel em Ciências Contábeis pela Uniesp Faculdade de Diadema. Em 2010 mudou-se para a cidade de Bauru, interior de São Paulo e cursou pós-graduação em Auditoria e Perícia Contábil pela Faculdade Dom Bosco em parceria com o Portal de Educação.

Desde criança é apaixonada pela literatura e desejou realizar o sonho de escrever um livro.

 

A PRINCESA EGÍPCIA E O PODER DA FÊNIX

A SAGA DA PRINCESA EGÍPCIA - VOLUME UM

VERSÃO EBOOK

Por R$ 10,00

Disponível em: PDF

https://clubedeautores.com.br/book/169590--A_PRINCESA_EGIPCIA_E_O_PODER_DA_FENIX#.VnKpAhnJ1Ag

R$ 9,19

http://www.amazon.com.br/PRINCESA-EGÍPCIA-PODER-FÊNIX-Livro-ebook/dp/B00M4J7IEQ/ref=dp_olp_1

R$ 3,50  na Saraiva.

http://www.saraiva.com.br/a-princesa-egipcia-e-o-poder-da-fenix-7906892.html

GRÁTIS

https://m.facebook.com/APrincesaEgipciaEoPoderdaFenix

https://www.wattpad.com/story/56640518-a-princesa-egípcia-e-o-poder-da-fênix

 

 

                  

 

Sinopse:

Esta é uma obra de ficção.  A história se passa no Brasil de 1981 a 2010. E fala sobre uma menina religiosa, criada para acreditar nos amores de contos de fadas. No entanto, após casar-se com o seu “príncipe encantado” ela descobre que a realidade é bem diferente. Ela é forçada a enfrentar diversos problemas conjugais, até que o amor de conto de fadas termina quando seu amado executa um plano para destruir a sua vida, e então, ela precisa decidir entre se vingar da humanidade ou renascer das cinzas.

Durante toda a história, nossa heroína é levada a abandonar velhos conceitos e filosofias, que já não servem mais para a mulher que precisa sobreviver, em meio às mudanças da sociedade brasileira de sua época. Ela não pode mais se dar ao luxo de ser uma princesinha num castelo esperando ser salva pelo príncipe, agora ela precisa ser a guerreira que vai à luta todos os dias, que trabalha, estuda, cuida de si e da família buscando uma vida melhor.

Nesse processo de abandonar um mundo que não lhe serve mais, ela inventa sua deusa interior, uma princesa guerreira que viveu por volta de três mil anos antes de Cristo, no Egito e a chama de: A Princesa Egípcia. A Princesa Egípcia reflete a mulher que ela queria ser, um alter ego. Ela cria as histórias da Princesa Egípcia como uma forma de fugir e ao mesmo tempo recriar sua realidade. Ela joga seus conflitos para serem vivenciados pela Princesa, como uma forma de entender sua própria realidade, achar sua própria essência e buscar forças para mudar seu destino.  Essa parte da história se passa no Egito Antigo.

Acreditando que “O amor é a força mais poderosa do Universo”, e apesar de todos os problemas enfrentados, ela precisa superar a violência e renascer das cinzas. Seu caráter, seus valores e tudo o que ela acredita serão postos à prova. Será que nossa heroína conseguirá vencer?

O volume dois, A Princesa Egípcia e Mercúrio: em busca do amor que cura, encontra-se disponível no Facebook, no link abaixo.  É apenas o esboço da continuação do volume um. Ainda precisa ser lapidado.

https://m.facebook.com/APrincesaEgipciaeMercurio/

 

O volume três: A Princesa Egípcia versus os guerreiros das sombras,  a autora está escrevendo diretamente no Facebook, no link abaixo, em escrita livre para posterior lapidação.

Assim o leitor poderá acompanhar o desenvolvimento do livro até a sua conclusão, para venda em formato impresso.

https://m.facebook.com/A-Princesa-Eg%C3%ADpcia-versus-os-Guerreiros-das-Sombras-1096352817055121/

 

 

 

Como surgiu a escritora THAIS OLIVEIRA?

Desde criança eu sempre alimentei o sonho de ser escritora, mas me faltava uma boa história para contar.

Até que eu me dei conta de que ao compartilhar a minha realidade, como tenho sobrevivido à violência e como é o meu mundo interior, eu poderia inspirar as pessoas a lutarem pela própria felicidade.

Então descobri que eu tinha sim, uma boa história para contar, como foi o caminho que trilhei quando decidi libertar minha deusa interior, lutar contra a violência e me tornar imortal no papel da Princesa Egípcia inspirada em Iset a deusa egípcia.

Embora a Saga da Princesa egípcia seja fruto do meu aprendizado, da minha jornada na vida terrestre, ou seja, baseada em fatos reais da minha própria vida, a trajetória da princesa não têm o compromisso de contar exatamente como aconteceu, mas como a realidade é sentida pelo meu múltiplo universo interior.

Os livros possuem reflexões filosóficas,  teológicas e místicas que fazem parte do universo comum de muitas mulheres brasileiras. Inclusive quando aborda o tema violência.

Eu acredito que a escritora Thais Oliveira surgiu quando matou a Thais Oliveira de Almeida (a brasileira na vida real) e renasceu como personagem na forma da Princesa Egípcia.

 

 

Qual o objetivo de distribuir livros em Instituições?  

Que as pessoas leiam, e tenham suas vidas transformadas pela literatura.

Antes de inscrever o livro no prêmio de Literatura Jabuti de Ouro 2015, eu não sabia se queria comercializar o livro ou deixá-lo de forma gratuita.

A dificuldade da escolha baseava-se no fato de que eu preciso que meu trabalho como escritora seja remunerado, para dar uma vida digna ao meu filho.

Apesar do meu trabalho, como funcionária pública federal ser maior que o da maioria da população bauruense ativa, em torno de 900,00 reais (pouco mais que o salário mínimo) é muito pouco comparado com a qualidade do meu trabalho.  Não é suficiente para dar a nós, meu filho e eu: saúde, educação,  vestuário, moradia e lazer.

A minha família é meu filho e eu. É uma família pequena mas muito boa. No entanto, pelo fato de eu ser uma mulher sozinha com uma criança, eu sou um alvo fácil de pessoas inescrupulosas. Luto sozinha para garantir os nossos direitos.

E "essas pessoas" se acham no direito de me privar do meu patrimônio, pois para me defender tenho que gastar com advogados. Logo, além de ser privada do meu patrimônio, que trabalhei duro para conquistar, sou também privada do que eu recebo pelo meu trabalho. Enquanto os processos rolam de cinco a sete anos na Justiça, sou escrava dela, pois comem o fruto do meu trabalho enquanto meu filho e eu somos privados de viver com o conforto e segurança que uma criança necessita. E "essas pessoas" são "aquelas" que um dia me fizeram acreditar que eram minha família e/ou amigos.  Por isso se chama violência doméstica, pois é praticada por monstros que comem na nossa própria mesa.

Logo é fato que tenho necessidade financeira.

Por outro lado existia o ideal, o sonho. Eu acredito que meus livros podem incentivar às vítimas da violência a lutarem. A não se calarem, nem se conformarem, e muito menos se curvarem para qualquer tipo de violência. Meus terapeutas me ensinaram que quem sofre a violência não tem que ter vergonha.  Quem tem de sentir vergonha são os agressores, que se beneficiam do silêncio de suas vítimas para passarem por bons cidadãos sem nem sequer chegarem perto de o serem.

Eu acredito que a minha arte literária pode mudar vidas e fazer do mundo um lugar melhor. E também sei que às pessoas que sofrem a violência,  como eu, na maioria das vezes não tem condições financeiras de investirem em um livro. A versão impressa do volume Um custa R$ 53,02 na

http://www.letraseversos.com.br

Vou procurar disponibilizar a versão impressa em outros sites para que o preço seja mais acessível.

 

Nas instituições de atendimento médico é, exatamente, onde os meus livros encontrarão às pessoas que sofrem violência. Então eu quero que eles estejam lá, como um abraço dizendo que eu também enfrento à violência e também compartilho com elas o sonho de uma vida livre sem agressões.

Eu quero que o livro esteja à disposição de quem sofre, que é minha forma de dizer que ele ou ela não está só. Compartilhamos a mesma dor,  então também quero compartilhar minha esperança.

 

Eu deixei apenas um livro no Hospital São Lucas em Bauru, instituição na qual minha mãe veio a óbito, como uma forma de pedir às pessoas que não se deixem murchar até a morte pela violência.

Tenho apenas mais dois livros impressos que pretendo doar para outros hospitais ou locais de atendimento de saúde. Mas, eles não estão lá de graça.

Eu tinha que tomar uma decisão e fiz minha escolha: não vender meu talento e trabalho como escritora, mas usá-lo para fazer desse mundo um lugar melhor.

A ideia é que as pessoas tenham acesso gratuito aos meus livros,  mas não os tenham de graça.  Eu quero que cada leitor que puder contribuir em dinheiro,  que compre o livro (pois como diz a Bíblia: o trabalhador é digno de ser remunerado pelo seu trabalho) e para que a obra chegue ao nível profissional em que o Volume Um está,  muitas pessoas trabalharam nele.

Mas acima de tudo quero criar uma corrente contra a violência,  quem não puder pagar pelo livro ou contribuir com dinheiro para o projeto Arievilo de Literatura, que doe um talento, um trabalho, um abraço, um sorriso, qualquer coisa para a divulgação da literatura e combate à violência.

Eu quero que o projeto Arievilo de Literatura seja baseado no princípio cristão da igreja primitiva: "Quem tem põe,  quem não tem tira".

Mas mesmo se o leitor estiver tão ferido ou tão vazio que ele não possa dar nada em troca,  que ele leve A Princesa Egípcia para ler.

Por isso o livro será colocado à venda em sites no formato impresso e no formato digital.  Da mesma forma que podem ser lidos gratuitamente no Facebook, Wattpad ou qualquer outra forma que ele tenha acesso.

Eu estou doando o e-book do Volume Um para quem contribuir na campanha, assim como, para quem participar da marcha das vadias 2016 (postando no site do livro uma foto sua participando da marcha das vadias, já ganha).

Além do que estou pensando em outras formas de fazer o livro chegar, aonde ele vá fazer a diferença.

Também estou doando o livro em formato e-book para moradores das cidades de Diadema e São Bernardo do Campo em São Paulo, em troca de ajuda para que eu possa localizar a academia de ginástica, que por determinação judicial,  deveria ser leiloada para reparação dos danos financeiros causados e que sumiu, simplesmente desapareceu (segundo o perito nomeado pelo juiz). Na página do meu livro no Facebook tem mais informações sobre esse pedido de ajuda.

E estou pensando em outras formas de levar o livro às pessoas para combater a violência,  sendo assim,  além de ser um projeto literário, o projeto Arievilo de Literatura é um projeto ativista contra a violência.

 

 

         

E a ideia da campanha na Kickante?  Ir para a Bienal e obter uma maior divulgação para a campanha em favor das mulheres, vítimas de violência doméstica?

A ideia de levar à Princesa Egípcia à Bienal do livro em São Paulo no ano de 2016 é para chamar a atenção da sociedade brasileira contra a violência em geral,  sem separativismo.

É em favor dos que sofrem violência, sejam esses seres humanos de qualquer sexo, de qualquer gênero,  de qualquer raça,  etnia, cor, religião, de condição sexual, plasticidade, condição cultural, física,  emocional, psicológica ou econômica.  Pois a violência não faz nenhum tipo de acepção: afeta à todos, basta encontrar uma oportunidade.

Eu luto especificamente contra a violência doméstica porque ela é o pilar que sustenta todas as outras.

A idéia é conseguir recursos financeiros para levar livros impressos do Volume Um: A Princesa Egípcia e o Poder da Fênix para serem trocados na Bienal, segundo a filosofia do projeto Arievilo.  De forma que o maior número de pessoas possa ter acesso ao romance, porque o livro físico pode chegar até  quem e onde a tecnologia do livro digital não consegue alcançar.

Eu não tenho recursos para impressão do livro, numa quantidade expressiva para participar da Bienal. Além da impressão dos livros é preciso locar um stand,  confeccionar banners entre outras coisas.

Não só a campanha Kickante para a Bienal do livro, também criei o Clube Arievilo na Kickante para que as pessoas contribuam de forma avulsa ou mensal, podendo fazer isso com várias formas da pagamento que eu não conseguiria arrecadar de pessoa física.

 

 

Fale de você e seus projetos literários.

A idéia  inicial é conseguir arrecadar fundos para ampliar o Projeto Arievilo de Literatura não só com os livros da Saga da Princesa Egípcia,  mas também patrocinando outros escritores brasileiros que possuam obras que possam melhorar nossa sociedade,  levar esperança e apoio às vítimas e conscientizar que é preciso enfrentar a violência, fazer algo para mudar.

Também quero ter meu próprio selo editorial, minha própria gráfica, uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. Ganhar o Nobel. Ganhar o prêmio Jabuti de Ouro.

 

 

O que você acha de ser escritora em um país onde a literatura nacional não é valorizada e o custo de edição é alto?

Acredito no poder da arte para mudar a sociedade.

Como escritora independente eu aprendi a produzir um livro profissional. Eu quero montar uma gráfica que é a parte mais cara do livro. Eu quero me tornar editora independente e ativista.

Eu quero produzir livros idealistas: que falem do nosso povo, dos nossos dilemas, das reflexões que precisamos fazer para mudar nosso mundo. E não livros tipo exportação,  que falem de empresários ricos e fodasticos que são a versão moderna do príncipe encantado.

Eu quero produzir literatura libertadora, que gere força para transformar quem lê numa versão melhor de si mesmo. E esse tipo de leitura não interessa aos dominadores, pois não se prestam ao papel da filosofia: pão e circo que escraviza as pessoas.

Por isso o custo de edição é caro, para tornar o conhecimento inacessível ao menos abastado, perpetuando a dominação dos agressores contra os agredidos.

Mas  ao contrário do que se acredita o brasileiro lê bastante,  o difícil é ter acesso à literatura brasileira libertadora ou que agregue cultura.

A CBL Câmara Brasileira do livro divulgou pesquisa de que com o advento do vale cultura a maior parte das compras feitas com o cartão são compras de livros.

Mas não há lei assistencialista para o escritor, editor, para o artista de literatura nacional. Além disso o salário mínimo vigente só dá mesmo para o pão e sem manteiga. Quando dá para comprar o pão, que anda pela hora da morte.

Cultura e educação não interessam aos dominadores, pois se o povo tiver acesso à cultura não haverá quem corte a cana em troca de salário miséria.

Pois o conhecimento transforma e liberta. Eu não ganho o suficiente nem para ser associado da CBL, muito menos para levar meu livro a Bienal.

Mas tenho um sonho: Juntos nós podemos.

Se sozinha eu faço tanto, quanto podemos fazer se todos os que estiverem cansados e feridos pela violência se juntarem?

 

 

Deixe uma mensagem para seus leitores.

"O SILÊNCIO, O CONFORMISMO E A PASSIVIDADE SÓ BENEFICIAM O AGRESSOR. SE VOCÊ NÃO LUTAR POR VOCÊ,  NINGUÉM O FARÁ" -THAIS OLIVEIRA ou Princesa Egipcia escolha o nome que preferir. Afinal, as duas são a mesma pessoa.