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SOS Pantanal: Destruição por Queimadas
SOS Pantanal: Destruição por Queimadas

SOS PANTANAL

O Pantanal é considerado um dos mais importantes berços de biodiversidade do planeta. No Brasil, ele corresponde a uma área de mais de 150 mil km², e é a maior planície inundável do mundo. Em meio aos incêndios que assolam o bioma, um vídeo registrado na noite nessa terça-feira (14), chama atenção pela intensidade das chamas. Nas imagens, é possível observar que o fogo na BR-262 ameaçava motoristas e causava sérios danos à vegetação.

 

Trata-se de uma situação muito atípica e incomum porque novembro não é época de fogo no Pantanal. Neste ano, entretanto, tem chovido muito menos que o habitual e soma-se uma onda de calor extraordinária.

 

Dados do Lasa-UFRJ apontam que até novembro deste ano, 947.025 hectares do bioma que se espalha por Mato Grosso do Sul e Mato Grosso já foram consumidos pelas chamas. A área devastada é equivalente a quase oito vezes o tamanho da capital carioca, Rio de Janeiro. Os números de 2023 já são quase 200% superior ao registrado em todo o ano passado.

 

Os estados decretaram situação de emergência e o governo Lula enviou reforços, porém ainda insuficientes para atender a região. O fogo está devastando áreas de preservação federal, estadual e terras indígenas, evidenciando o grave desequilíbrio ambiental e climático.

 

Além da mata, os incêndios são muito prejudicais para os animais. Ainda mais para as espécies endêmicas, que existem apenas nessa região do planeta. As queimadas impactam os animais ao destruir seus habitats, forçando-os a se deslocar ou resultando em perda de vida. Os poucos sobreviventes enfrentam escassez de alimentos e abrigo.

 

O Pantanal é crucial para o Brasil devido à sua rica biodiversidade e papel vital nos ciclos hidrológicos, além de ajudar a prevenir enchentes e secas extremas em outras regiões do país.

 

Mais uma vez, as concentrações atmosféricas de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global causado pelo homem, atingiram níveis sem precedentes no último ano, afirma um novo estudo da Organização Meteorológica Mundial divulgado nesta quarta-feira (15).

 

Segundo a agência da ONU, em 2022, as concentrações médias globais de dióxido de carbono (CO2) ultrapassaram em mais de 50% os níveis da era pré-industrial, alcançando o pico de 417,9 ppm.

 

“A despeito de décadas de advertências científicas, relatórios extensos e dezenas de conferências sobre o clima, continuamos seguindo na direção errada”, declarou o Secretário Geral da OMM, Petteri Taalas. “Com as atuais concentrações de gases de efeito estufa, estamos trilhando um caminho de aumento nas temperaturas que nos levará a valores muito acima das metas estabelecidas no Acordo de Paris”, acrescentou.

 

Comentário Desafio Meio Ambiente: À medida que avançamos pelo precipício do desconhecido, é inegável que nosso planeta está se aproximando perigosamente de um limiar irreversível. Os indícios alarmantes do aquecimento global ecoam como advertências inquietantes, revelando a vulnerabilidade de nossa casa compartilhada. Contudo, nossos esforços, até o momento, são meros suspiros em meio a uma tempestade iminente.

 

A realidade é que, enquanto as mudanças climáticas aceleram, nossas ações coletivas estão aquém do necessário para conter esse desastre iminente. Ignorar o chamado urgente da Terra é brincar perigosamente com o destino da humanidade. O relógio do clima não espera por indecisões. Enfrentar essa crise global exige coragem e colaboração, pois, do contrário, seremos testemunhas impotentes de um futuro desolador.

 

Fonte:  Desafio do Meio Ambiente/Instagram