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Machu Picchu—Visão Arquitetônica Decifra Mistério
Machu Picchu—Visão Arquitetônica Decifra Mistério

NOVO OLHAR SOBRE MACHU PICCHU.

 

Machu Picchu, a cidade perdida dos incas, hoje patrimônio da humanidade, é considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno.  MACHU PICCHU – A VISÃO ARQUITETÔNICA DECIFRA O MISTÉRIO (Marcavisual, 132 páginas, edição bilíngue português-espanhol, formato 19x26cm), do consagrado e experiente arquiteto e urbanista Manoel Joaquim Tostes, a partir de um olhar singular sobre os tesouros guardados – e perdidos – da cultura inca,  instiga o pensamento e estimula a pesquisa sobre o império que dominou por 200 anos vasta porção da América do Sul.

 

Manoel Joaquim Tostes, há mais de 35 anos, se envolve com trabalhos nos setores público e privado:  atuou como auditor do Tribunal de Contas do estado do Rio Grande do Sul e foi diretor de aprovação de projetos de Porto Alegre.

  

Em 2014, Manoel visitou Machu Picchu, registrou a viagem em 60 fotos coloridas que estão no livro e aproveitou para analisar a ocupação e a utilização da lendária cidade de um modo diferente.  O império dos incas abrangeu todo o povo do Equador até o Chile.  Depois de abordar diversos pontos da cultura inca, com destaque para os elementos construtivos que formavam a infraestrutura do império, o autor chegou à conclusão de que Machu Picchu não seria o palácio do inca ou um centro espiritual, como muitos ainda acreditam.

 

A obra, que tem projeto gráfico da Marcavisual e tradução para o espanhol de Maria Soledad Mendez e revisão de Iara Salim Gonçalves, objetiva ser um instrumento para fortalecer as teses de autores e pesquisadores pretéritos, atuais e futuros que acreditam que Machu Picchu foi planejada, projetada e executada por homens e para os homens – sem intervenção extraterrestre ou divina – e com a finalidade de cumprir o objetivo do ensino e da evolução do conhecimento técnico dos incas.

                                               

O autor pretendeu – e conseguiu – lançar luzes sobre os segredos de Machu Picchu, mas, ao se concentrar na tarefa específica e restrita de examinar as técnicas perdidas das obras, com sabedoria e humildade, refere que, para ir além com os desvendamentos dos mistérios, é preciso um projeto que conte com a participação de pesquisadores e universidades de todo o mundo, e aí, quem sabe, consigamos escrever as páginas faltantes desta história truncada.

 

Portanto, o público que gosta de história da humanidade, engenharia e arquitetura certamente vai apreciar as informações históricas, os dados sobre os incas, detalhes sobre Cusco, a capital do império e, principalmente, vai entrar em contato com a visão arquitetônica do autor sobre a cidade.

 

Se é certo que o famoso livro ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS, de Erich Von Däniken, sobre o tema foi considerado fantasioso por muitos, certo também é que os críticos, arqueólogos e pesquisadores seguem sem respostas definitivas para os mistérios de Machu Picchu.  Cada um defende sua tese.  Os mistérios continuam.

 

Fonte:  Jornal do Comércio/Jaim e Cimenti (jcimenti@terra.com.br) 23/10/2015