PONTOS PRINCIPAIS DA AULA
PLANEJAMENTO DIDÁTICO E OS ELEMENTOS QUE O CONSTITUI:
Objetivos educacionais
Conteúdos Escolares
Metodologia de Ensino
Recursos Didáticos
Avaliação
A aula é o lugar de concretização do ensino. Lugar do encontro e do conflito, onde se expressam os sujeitos no processo ensino-aprendizagem. Embora todos participem da construção desse momento, a aula é uma experiência conduzida pelo professor, é a expressão do seu projeto de trabalho.
Geralmente, o professor se apóia em alguns modelos confiáveis para conduzir a sua aula: os modelos de aula que ele vivenciou como aluno ou que experimentou como professor e, que no seu julgamento, “deram certo”. Porém, cada aula é uma experiência nova, que impõe desafios e oportunidades próprias.
Assim, tanto o plano de ensino quanto o plano de aula servem como um guia da prática (planejamento da ação docente).
Como elemento de comunicação entre alunos e professores, o plano de ensino deve seguir algumas recomendações.
E possível que você esteja se perguntando...
O que deve ser considerado na elaboração de um plano de aula?
Como fazer para interagir os diferentes elementos da situação didática na elaboração de um plano de aula?
Quais os critérios para seleção de conteúdos e estratégias?
Existem vários formatos de plano de ensino. No entanto, em praticamente todos os modelos encontramos alguns elementos comuns: Identificação, Objetivos, Conteúdos, Estratégias, Recursos, Avaliação, Cronograma e Bibliografia. A seguir, você conhecerá cada um desses elementos.
Discrimina a instituição, o nível de ensino, a área do conhecimento, os grupos atendidos e quaisquer outras informações que se considerem relevantes para identificar as características básicas do universo onde se insere a ação educativa objeto do plano.
ESCOLA: E.E. DOM PEDRO II
DISCIPLINA: Sociologia
PROFESSOR: Maria Regina Bortolini
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 horas/aula
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula
HORÁRIO: 6ª f.: 07h as 08h 40min
GRAU: Ensino Médio
TURMA: 1001
TURNO: manhã
ANO: 2009
Objetivos
Traduzem os resultados esperados, indicam aquilo que o aluno deverá ser capaz de fazer. Em geral, referem-se a conhecimentos, habilidades e atitudes que se espera que o aluno possa adquirir/desenvolver.
Existem diversos tipos de objetivos. Estes podem ser classificados quanto à sua área de abrangência ou à área do processo de aprendizagem que pretendem atingir.
Conteúdo
Trata-se do conjunto de assuntos, temas, conceitos e teorias que serão trabalhados, selecionados e organizados a partir dos objetivos definidos. Além da afinidade com os objetivos, alguns critérios devem ser considerados na seleção dos conteúdos.
Os conteúdos podem ser organizados em áreas de conhecimento, em torno de temas geradores ou ainda de outras formas de acordo com o modelo curricular adotado. Algumas questões parecem problemáticas quando falamos da seleção de conteúdos e devem ser objeto de reflexão dos professores quando estiverem elaborando seus planos.
SOBRE OS MÉTODOS DE ENSINO
OBS1: Não há um método, procedimento melhor do que o outro.
OBS2: É muito importante ficar atento às necessidades dos alunos porque uns podem aprender sobre os vegetais lendo e outros observando e chegarem aos mesmos objetivos/resultados.
OBS3: Requer criatividade do professor.
Formulações explícitas das mudanças que se espera que ocorram nos alunos mediante o processo educacional, isto é, mudanças que ocorram no pensamento, no sentimento e nas ações dos alunos.
Não existem estratégias “boas” ou “más”, mas aquelas que são mais ou menos adequadas aos objetivos que pretendemos alcançar, aos grupos envolvidos e às nossas condições de trabalho. No entanto, quando se busca uma aprendizagem significativa, alguns critérios devem ser considerados na seleção das estratégias para se obter melhores resultados.
AS ATIVIDADES OU EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM PODEM SER CONSIDERADAS SOB DUAS ABORDAGENS:
Dedutiva – o professor apresenta uma generalização, uma ideia, um conceito geral, uma regra e solicita que o aluno aplique fatos particulares.
Indutiva – professor apresenta casos particulares (ponto de partida) e tem como ponto de chegada a teoria.
Geralmente, pede-se a indicação da bibliografia básica (aquela que obrigatoriamente será estudada) e da bibliografia complementar (aquela indicada para o aprofundamento dos estudos).
A bibliografia deve ser sempre atualizada e selecionada de acordo com os interesses e nível de desenvolvimento dos alunos.
TÉCNICAS/ESTRATÉGIAS DE ENSINO:
Aulas expositivas
Aula expositiva dialogada
Situações-problema
Grupo de discussão
Forum; ambientes virtuais
Aula-passeio
Aula prática
Pesquisa (orientação)
Método da problematização (temas geradores)
DIFICULDADES DE APLICAÇÃO:
Barulho, turmas cheias, salas antididáticas
Como vimos, todos os elementos que fazem parte do plano de ensino podem ser organizados de modos diferentes, de acordo com o perfil de cada instituição e profissional responsável.
O mais importante é adequar o plano ao seu contexto e estar disposto a rever seus planos sempre que necessário.
CUIDADOS QUE O PROFESSOR DEVERÁ TER FRENTE ÀS EXPERIÊNCIAS DE ENSINO:
Explicar a tarefa
Turma em círculo
Anunciar o tempo
Registrar pontos mais importantes
Avisar quando o tempo estiver acabando
Movimentar-se na sala
QUAL É O “MELHOR MÉTODO” DE SE APRENDER HISTÓRIA?
LUCY R. VALENTINI: “Eu fujo de nomes e métodos, pois penso que o professor de história que veste a camisa de um método, corre o risco de se fechar no desafio que cada turma, a cada aula, costuma apresentar. Afinal, ele lida com pessoas e elas nos surpreendem sempre. A história explica isso. A sala de aula é um nascedouro de raciocínios que fazem uma aula nunca ser igual a outra. O que importa é despertar o interesse do aluno, levá-lo à reflexão e ao espírito crítico... Se isso é método, então é o que eu sigo”.
(Revista do Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas – IBEP, março, 2001).
RECURSOS DIDÁTICOS / DE ENSINO:
DEFINIÇÃO: São meios auxiliares, fontes de ajuda que vão dos mais simples aos mais sofisticados. Não substituem o professor. Não são remédios e soluções. Requer criatividade.
IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM:
Fixa a atenção do aluno;
Estimula a aprendizagem;
Sensibiliza os alunos
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DOS RECURSOS:
Objetivos educacionais; Disponibilidade na instituição.
TIPOS DE RECURSOS DIDÁTICOS:
Humanos: aluno, professor, pessoal da escola, comunidade
Materiais:
naturais: animais, plantas, água
inanimados: equipamentos: TV, vídeo, retroprojetor, slides, gravuras, quadro, cartaz, fotos, computador, textos, etc.